sábado, 1 de novembro de 2014

Aos alienadores: a lei

A morte inventada é um documentário necessário para quem tem filhos. Mesmo para casais que não tiveram mas pretendem ter. Inclusive para aqueles que não pensam em se separar. Para que pai e mãe façam um pacto, de aconteça o que acontecer, irão proteger as crianças da síndrome da alienação parental.

É humano se ressentir quando um dos lados rompe o compromisso firmado na união. Mas fazer dos filhos o alvo da vingança de frustrações do casal é tão nocivo para a criança (e para os pais) que vale a pena ouvir depoimentos de quem viveu o problema pra refletir sobre as consequências de fazer a criança acreditar que o pai ou a mãe não presta.


A distância, física e emocional imposta por quem detém a guarda é severamente impactante. Então, caso a síndrome se estabeleça, cabe ao que não detém a guarda ter coragem para enfrentar o problema. Como aconselha algumas vítimas de alienação entrevistadas: 


"Não fuja da luta: esteja presente! Mesmo que seja difícil. Mesmo que o fantasma da perda te assombre. Mesmo que você sinta raiva mortal de quem detém a guarda, não abandone o seu filho ou a sua filha!"


E aos que detém a guarda: se você é uma mãe maravilhosa ou um pai sensacional, mas atrapalha a relação dos filhos com o pai ou com a mãe, no futuro você tem grandes chances de ter filhos emocionalmente problemáticos e perder toda credibilidade quando seus filhos descobrirem que você mentiu. Um homem que não foi bom como marido, pode ser um excelente pai. Uma mulher que falhou como esposa, pode ser uma mãe maravilhosa. E para os filhos isso é muito bom.


O documentário destaca a crueldade da  falsa acusação de abuso sexual. Essa e outras estratégias que criam fatos inexistentes, promove a construção da falsa memória fragilizando a personalidade do sujeito em formação. 


Para o alienador que acusa injustamente a penalidade prevista é a perda da guarda. Então cuidado com os advogados, ou outros influenciadores, inclusive você, que te convencem de que mentir é a melhor forma de distanciar a criança do pai ou da mãe.


A interação entre pai e mãe é um bem precioso que deve ser garantido após a separação. Mesmo que exista um terceiro elemento: padrasto ou madrasta. 


A reconstrução emocional após a dissolução da família, que já costuma ser dolorida, é muito mais fácil quando a criança percebe que mesmo após a separação ela continua amada pelo pai e pala mãe. Quem detém a guarda deve facilitar o convívio. Estimular o respeito e liberar a criança para se sentir feliz mesmo estando longe, promove uma deliciosa sensação de segurança afetiva. Algo que queremos para os nossos filhos. Não é mesmo?