domingo, 3 de novembro de 2013

O Chefe do camarão

Agora a pouco liguei a TV enquanto dois homens preparavam arroz com camarão.  Como esse assunto muito me interessa porque camarão é o prato preferido da minha filha, fiquei ali, aprendendo com Fernando Perri da Vivenda do Camarão  e Márcio Mussarela, do programa Chefe na cozinha. Em um canal que para mim é novo: Ideal TV. Vocês conhecem?

Como tira-gosto, o apresentador decidiu preparar um camarão à provençal: temperou o camarão apenas com um pouco de sal, colocou azeite na frigideira depois ele cortou as duas pontas do alho, amassou com uma faca e retirou com facilidade a casca, usou um pouco desse alho e de cebola picadinha e colocou tudo numa frigideira. Enquanto isso Perri falava sobre as viagens que fez em busca de respostas filosóficas e para experimentar receitas exóticas pelo mundo, sempre levando a família.

Depois foi a vez de Perri que contou um pouco de sua história: de quando se viu com algumas toneladas de camarão que não conseguiu exportar e teve que pensar sobre o destino dela. Nessa crise, abriu seu primeiro restaurante. Durante a sua trajetória, também foi dono de uma fazenda de camarão.  Essa empreitada visava melhorar a qualidade dos camarões que abasteciam os restaurantes. Normalmente os barcos que capturam o camarão não utilizam técnicas adequadas. Por exemplo, no máximo  meia hora depois de pescado a cabeça do camarão deveria ter a cabeça extraída. Se não fizer isso, as vísceras se decompõem e contaminam a cauda.  Na fazenda de camarão, além de monitorar a qualidade da água, seria possível, por exemplo, utilizar as técnicas de criogenia, que consiste em utilizar o nitrogênio para congelar rapidamente o camarão e além de conservar, eliminar organismos causadores de doenças.

Quando Perri foi cozinhar, colocou uma porção generosa de azeite com óleo na frigieddeira para fritar a cebola picadinha. Ele jogou a salcinha e o sal quando a cebola ficou levemente morena. Tudo isso boiava na frigideira. Com a cebola mais corada, o camarão  foi incluído. Rapidamente a cor cinza do camarão foi ganhando um rosado de dar água na boca. Um pouco mais de sal, pimenta.  O arroz cozido foi acrescentado e regado com um copo de limão.


Na hora de experimentar, Petri deixou uma pérola: "Se o malandro soubesse como é bom ser bom, ele seria bom por malandragem!"

Vou experimentar a receita e dividir essa pérola com meus queridos alunos... tem sempre aqueles que se identificam com malandragem!!!


Um comentário:

Anônimo disse...

Eu também vi. Mas já tinha começado, por isso, estava procurando na net. Ainda bem que te achei. kkkk . Vou fazer