segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Câncer de Mama: aspectos que merecem atenção

A palavra câncer assusta. Talvez por isso a nossa tendência seja fugir desse assunto. Mas a forma como encaramos essa questão pode ser decisiva na prevenção ou no sucesso do tratamento dessa  temida doença.  Hoje recebi uma imagem que pode ser útil na detecção dos sintomas do câncer de mama - se você observar nas próprias mamas ou na de uma outra mulher algum desses aspectos, é hora de procurar um especialista:
 A mulher que se observa ou é observada com ternura tem mais chances de detectar, tratar e curar o câncer de mama. Nesse período, se receber o apoio que precisa, ela continuará bela e forte para vencer essa batalha. O toque e a observação das mamas ainda é o mais poderoso método que salva muitas mulheres.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Eternamente adolescente

Para ser professor de adolescente tem que gostar de gente ousada, criativa, questionadora, atrevida. Trabalhar com a adolescência é lidar com mudanças, ainda mais hoje quando a velocidade dessas transformações é ainda maior. Para superar os momentos mais dramáticos, vale lembrar de quando vivíamos essa fase e quando já não era fácil lidar com as pressões que partiam das mais diferentes direções.

Se por um lado a maioria das escolas oferecem ao educador o desafio de encarar turmas com mais de trinta adolescentes, os diretores da escola e a família esperam desse educador um controle de turma incompativel com o perfil do adolescente contemporâneo. Até porque, parte dessa clientela chega de casa extremamente mimada e outra parte traz sinais de abandono - moral inclusive.

Mas entre a superproteção e o abandono existe uma tênue zona que dificilmente os adultos se arriscam. Cabe a nós professores surfar nessa onda radical. Se agarrar à antigos padrões de controle de turma não é o que garantirá o equilíbrio que precisamos para conquistar o respeito desse grupo. Por outro lado, se, com medo de demissão  não nos posicionamos, nossa consciência lembra que o adolescente precisa de limite. Se, na tentativa de afinidade com a turma, incorporamos os vocabulários e os vestuário impróprios para maiores, assumimos o risco do ridículo. Quando usamos de arrogância para revelar a nossa autossuficiencia, o máximo que expomos é a nossa impaciência, imitando o que mais nos irrita nos nossos alunos: o perfil de donos da verdade dos que querem tudo pra ontem.

Dar conta do pensamento fragmentado dos adolescentes e tornar as aulas interessantes - sobretudo quando esse sujeito tem acesso pleno à tecnologia, inúmeras viagens e muitas informações - parece um desafio inatingível. Mas até para eles, nada parece mais chato do que a passividade.

Algo que funciona bem com os meus e quero dividir com vocês: sempre que possível incentivo a expressão artística dos meus alunos e procuro envolver o grupo em campanhas, competições, trocas de experiências, exposições... A arte liberta, concentra, desperta a auto-estima. A produção que os meus alunos e as minhas alunas costumam apresentar me enchem de orgulho e permitem que eles se descubram também. Nas campanhas, esses meninos e essas meninas que crescem vertiginosamente percebem que há algo além do umbigo. Ufa!

Mais eficaz que aspirar a organização é encontrar meios de aproveitar a energia desprendida dessa faixa etária. Quando mobilizamos esse grupo em uma causa, redescobrimos a sala de aula como um lugar diferente, com pessoas capazes de render mais. A pausa nas criticas permite que o adolescente elabore novas referências sobre os educadores e seus pares. Uma relação de confiança permite enfrentar um medo terrível para o adolescente: o preconceito. Esse sentimento atinge também o educador que traz pronto um modelo que nem sempre coincide com o que será encontrado em sala de aula. Que tal alunos e professores se abrirem para diferenças e possibilidades?