segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Conexão Ensino-Aprendizagem



Ao ver essa imagem no site da Inovar UFES fiquei pensando: será que o educador contemporâneo tem sido  capacitado para tirar proveito da internet colaborativa e conseguido ampliar o próprio conhecimento e o de seus alunos, ao mesmo tempo em que divulga a sua prática pedagógica? Em que medida o uso de recursos disponíveis na Rede pode, de fato, potencializar a aprendizagem? Será que as escolas promovem discussões na Rede e esses debates promovem avanços no ensino-aprendizagem? Se sim, como esses avanços são quantificados ou qualificados? O relacionamento virtual de professores, gestores, pais e alunos ajuda a criar laços que favorecem a aprendizagem? As instituições de ensino abrem espaço para a divulgação de recursos didáticos que a internet diponibiliza? Se sim, existe a preocupação de avaliar tais recursos e produzir novos instrumentos digitais com a identidade daquela escola? Ou simplesmente: a escola se preocupa em gerar conhecimento e compartilha-lo?


Foi pensando nessas questões que resolvi propor um encontro com integrantes da comunidade escolar - pais, alunos, gestores e claro, educadores:



Conexão Ensino/aprendizagem


Mediadora: Silvania Santos


Objetivos:

  • Discutir vantagens e riscos do emprego da internet no ensino;
  • Trocar experiências sobre diferentes recursos digitais com potencial pedagógico;
  • Construir links úteis para diversas áreas do ensino;

  • Estimular o uso da internet com Vitrine para expor a produção da escola e promover o intercâmbio de saberes entre escolas.


  • Proposta



    Quando se fala em internet como recurso educativo podemos transitar entre a fobia e o deslumbramento. A presente proposta busca um entre-lugar para situar o educador, uma espécie de ponte onde ele conquiste segurança para se apropriar dos recursos, na hora e local apropriados, de modo a potencializar a aprendizagem, poupar recursos e instigar a vontade de saber mais.

    Maiores informações: silvania.paula.santos@gmail.com

    terça-feira, 20 de novembro de 2012

    A Fé também se aprende

    Não sou uma pessoa religiosa e nem frequento uma igreja, mas felizmente me ensinaram, desde criança, a enxergar com os olhos da fé. Ter fé é ver o que não existe, com os óculos da esperança. Esses óculos me são úteis principalmente quando é difícil seguir em frente. Uso-os sempre que faltam disposição e coragem.

    Minha mãe, na sua simplicidade sábia, não se cansa de repetir no meu ouvido: coloque a sua fé em ação! Isso ficou impregnado em mim. Por isso, todas as vezes que passo por situações difíceis, sou tomada por um desejo de agir para buscar alguma alternativa e superar as crises. 

    Hoje tenho consciência de o quanto a Fé me encoraja e por isso, quero que as minhas filhas aprendam a ter esperança. Assim, converso com elas e leio histórias que trazem exemplos de superação. Uma das histórias que ouvi na infância é a da mulher que virou uma estátua de sal. Só agora me dei conta de como essa figura é emblemática: quando ao invés de seguir em frente fico remoendo o passado me sinto tão intragável como aquela comida saturada de sal. 

    Seguir adiante pode representar deixar algo muito caro para trás. Por isso, a tentação de focar nas perdas é tão grande. O desafio é acreditar que, se seguirmos lutando, no futuro teremos novas conquistas. Eu creio e você?


    quinta-feira, 8 de novembro de 2012

    Vamos ficar Vitaminados?

    Hoje eu estou de cama: um resfriadaço me derrubou! Então comecei a pensar sobre os tipos de alimentos que incrementariam minha disposição e fizessem meu corpo trabalhar melhor. Pesquisando a história da descoberta das vitaminas, aprendi que quando os cientistas investigavam o que havia na casca de arroz que conseguia prevenir uma doença que na época matava - a beriberi - descobriram ali a existência de uma substância vital - a tiamina (hoje chamada de B6).

    Mesmo sabendo que as vitaminas são fatores de extrema importância - elas atuam em parceria com as enzimas para promover o metabolismo celular - vivo me descuidando da alimentação. Sei e ensino que as enzimas são proteínas especiais que aceleram as reações químicas que acontecem nas células, mas na prática... Em resposta à negligência alimentar - a escassez ou ausência de uma vitamina e em alguns casos, o excesso de tais substâncias - as reações químicas ficam comprometidas e as doenças começam a pintar.

    As vitaminas podem ser quimicamente bem variadas, mas  podemos pensar em dois grupos: o das hidrossolúveis - as vitaminas P, C e as do complexo B; e o das lipossoluveis - A, D, E e K: armazenadas na gordura dos animais. As hidrossolúveis devem ser ingeridas diariamente porque entram e são eliminadas do corpo com mais facilidade através da urina. Por isso, se ingerirmos essas vitaminas em excesso não haverá grandes comprometimentos: logo as B e Cs virarão xixi!  Mas no caso de hipervitaminose com as lipossolúveis há risco de intoxicação, porque elas ficam guardadas no fígado por muito mais tempo. Assim, podemos concluir que com relação às hidrossolúveis estamos mais sujeitos à hipovitaminose e com relação às lipossolúveis, estamos mais sujeitos à hipervitaminoses.

    Não é fácil manter uma alimentação saudável. Mas assim como se tivermos uma Mercedes na garagem vamos nos preocupar em dar o melhor para ela, não dá para tratar a nossa máquina de qualquer modo. Até porque, nenhum Mercedes se compara! Por isso, porque não conhecer um pouco mais os produtos que consumimos?

    A vitamina A - depositadas em alimentos como cenoura, leite e fígado - previne alterações cutâneas e problemas na visão como a cegueira noturna.

    A vitamina D, calciferol, previne o raquitismo. As fontes estão no leite, no banho de sol e no óleo de fígado de bacalhau (erggh).

    ... Talvez você ache mais fácil usar essa imagem:


    sábado, 27 de outubro de 2012

    Escolas municipais do Rio de Janeiro em Ritmo de Funk

    "Toda educação é educação do corpo. A ausência de uma atividade corporal também é educação: a educação para o não-movimento - educação para a repressão. Em ambas situações, a educação do corpo está acontecendo. O que diferencia uma atitude da outra é o tipo de indivíduo que estaremos formando".

                                                                                                                           Strazzacappa



    Essa semana participei de um evento bacanérrimo produzido para capacitar educadores que  atuam no projeto Bairro educador.  A proposta, coordenada por Marcia Florencio, é voltada para escolas municipais do Rio, e visa usar o funk para promover o letramento.

    Aprendi com o músico Carlos Carvalho e colaboradores, que a origem do funk pode estar na música gospel!  Após a fase de lamentos que marcou o fim da escravidão, e que originou o Blues, a música negra americana partiu para um novo estagio, o de adoração, onde a dança passou a ter mais movimento. Nos anos 70, James Brown encabeçou o que hoje chamamos de funk, explorando o atrito do corpo e sedução.


    Até por estar carregadas de sensualidade, as  letras, que muitas vezes apresentam uma linguagem de protesto, nem sempre são bem vistas pelos gestores e professores das escolas. Por isso, a proposta de apropriação do funk para promover o letramento nem sempre recebe que o projeto precisa para transformar a escola em uma pista de dança e idéias.

    "Aqueles que criticam, muitas vezes consomem músicas estrangeiras carregadas com o mesmo conteúdo dos funks,  como se o que vem de fora fosse necessariamente mais culto, enquanto que a cultura local não prestasse", lamenta os profissionais que atuam no projeto.

    Mas não é apenas o funk que assusta: alguns educadores não se sentem confortáveis para trabalhar com música por não terem formação especifica. Por isso, o projeto estimula os educadores a partirem da musicalidade dos alunos: ao se apropriar da linguagem do funk,  o educador consegue aguçar o olhar para valorizar ainda mais a cultura local de sua escola. 


    Ao abrir espaço para que os alunos se expressem através da dança e das letras de canções, a equipe do Bairro Educador desenvolveu projetos como os que culminaram no Funk do bulling, da higiene, da dengue... Ao mesmo tempo, encontraram espaço para  promover discussões que problematizaram algumas letras de funks como o "As novinhas de 14" que estimula a pedofilia.

    O encontro trouxe o percussionista Roque Miguel que apresentou desafios com o método do passo e o rapper Vinícius Rodrigues que encorajou os educadores a usar a rima em suas produções. Para ele, rima é poesia e sentimento. Tudo a ver com a educação para o corpo que forma sujeitos preparados para expressar  livremente seus sentimentos, ideias e conhecimentos.





    quinta-feira, 11 de outubro de 2012

    Detalhes tão pequenos: das plantas

    Acredito que seja papel do educador desenvolver a habilidade do olhar inteligente: aquele que busca a capturar pequenos detalhes que muitas vezes nos passam despercebidos. Entreguei uma lupa e propus aos meus alunos do sétimo ano uma observação cuidadosa dos vegetais que temos na escola e a expressão dos detalhes observados, através de desenhos coloridos. O resultado é um trabalho de rara beleza:


    Na sociedade frenética em que vivemos, propor ao adolescente que ele tenha um tempo para a contemplação, é uma ousadia. É bom poder ousar!

    domingo, 30 de setembro de 2012

    TDAH ou carência de atenção?

    No último sábado, o médico José Outeiral  foi o convidado da XXI Jornada Pedagógica EscolasRio. Esse texto é uma tentativa de partilhar as lições que ele ensinou a mim e aos educadores presentes, com muita leveza e bom humor.

    Para Outeiral, o professor tem lidado com uma enorme complexidade de conhecimentos,  entrelaçada em muitas áreas do saber e por isso ele não pode se acomodar.

    "Quem observa um cubo enquanto está sentado, só enxerga três lados desse cubo. Um aluno é bem mais complexo que um cubo, por isso, ao se restringir na própria disciplina, o educador limita a visão  dos diferentes ângulos onde ele poderia atuar".

    Como a escola vai cumprir a tarefa de promover a saúde e prevenir doenças  se essa instituição está inserida em uma sociedade que expõe a vida da criança  à extrema violência? Atualmente, as maiores causas de morte infantil são: acidente, suicídio e homicídio - sendo que em São Paulo, homicídio é a primeira causa de morte entre 5 e 15 anos!

    Outeiral destacou que NÃO é tarefa da escola usurpar a família,  por outro lado, em algumas situações caberá ao educador assumir a função que em outras épocas eram apenas materna e paterna. Cabe aos profissionais de ensino acolher, cuidar e estabelecer limites. Mas à custa de garantir o emprego, alguns optam pela permissividade:

    "A instituição onde o aluno tem sempre razão é um desastre: o limite é fundamental para que os sujeitos exerçam o papel funcional. O corte é estruturante!"


    Nas salas, cresce o número de alunos agitados, com dificuldade de aceitar o limite, diagnosticados como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Muitos apenas manifestam seu esforço para  cativar o olhar do adulto para eles. Uma espécie de reação de vitalidade para tentar estimular os pais e educadores aplastados. O uso de medicamentos consegue domar a maioria dessas crianças, mas a organização da atenção poderia se dar simplesmente através da sustentação do olhar: da mãe, do pai, do educador... Por isso, em casa e sala de aula: olho no olho!

    " É como aquele brinquedo do burrico desmantelado - a atenção é o elástico! Antes de medicar é preciso investigar se a alteração do comportamento é sinal de dor emocional." 

    Outeiral é autor do livro Adolescer e usou parte do seu tempo para discutir a adolescência -período que pode estar situado entre os 12 e 18 anos. Ele explicou que esse  período, passou a ter seus direitos e necessidades considerados entre as duas grandes guerras e que sempre foi um desafio para o educador.


    "A adolescência desinventa a infância. Lutar pela preservação  da infância é papel da escola. 
    O erotismo precoce submete a criança à estímulos, muitos dos quais elas não estão prontas. Por exemplo, entre em um chat às 16 h e observe se esse ambiente é adequado para as nossas crianças. Elas não podem ficar sozinhas em frente ao computador porque não estão prontas".

    Para defender a criança e o adolescente Outeiral recomenda um santo remédio: o brincar. 


    "A palavra Brincar vem do latim e significa vínculo. O vínculo conforta e protege contra a violência.  Brincar é um convite para a criatividade e a espontaneidade".

    Toda criança nasce com um enorme potencial de brincar e o adulto, ao invés de explorar esse potencial, costuma estabelecer uma rotina onde não haverá tempo para brincadeiras. Mas além de brincar junto, Outeiral recomenda desenhar com a criança. Medidas simples que podem prevenir a carência de atenção que tanto tem enriquecido os laboratórios farmacêuticos. A técnica do rabisco, onde o adulto e a criança desenham juntos é uma opção. Para os pais e professores que acham que não são capazes de desenhar:


    "A maioria de nós fomos submetidos à um histórico de apreciações negativas que nos fizeram crer que não somos capazes de desenhar, mas nós podemos!"



    No apagar das faixas etárias, se estabelece uma crise de identidade onde além da infância perdida, a adolescência invade o mundo do adulto: espécie em extinção. Outeiral se refere aos adultescente
    como um grande número de adultos que não são capazes de abandonar a adolescência: nem no pensamento, nem na estética. Muitos se vestem, falam, pensam e agem como crianças.
    Outro desafio que os educadores enfrentam na sua prática é o consumismo. A cultura do descartável, onde o produto é feito para durar pouco, é transferida para as relações. Há uma falência do reconhecimento de que o outro tem algo que possa valer a pena. É um processo de des-subjetização, onde as pessoas/coisas podem ser descartadas! Para prevenir o seu descarte, o educador pode optar pelo autoritarismo e estabelecer uma rotina onde a negligência e a violência se estabelecem.

    Nessa escola, onde os valores foram substituídos: o ter vale mais que o ser, desvaloriza-se o tempo, inclusive o tempo interno - subjetivo. A despeito do investimento no tecnológico, essa instituição nem sempre consegue sobrepor à cultura da banalização. Assim como, no nosso cérebro a repetição contínua deixa de ser registrada, nas aulas  repetitivas, o aluno não retém a informação e nem se interessa por ela.

    Nessa sociedade da nova erótica, onde a relação entre as pessoas é cada vez mais rápida, fugaz e descartável, cabe a escola construir relações e uma história! Assim, os pais também devem estar matriculados na escola, no sentido de sustentar o sonho, a utopia e o desejo. A fraternidade se aprende, a utopia também.


    Enquanto eu ouvia esse psiquiatra falando, me perguntei: quantas crianças que tomam drogas como ritalina, concerta... de fato precisam ser medicadas? Esse médico nos deu a palavra de que não recebe representantes de laboratórios e nem permite que lhe prestem favores como custear congressos ou outras regalias. Infelizmente parece que a regra são profissionais de saúde que banalizam o uso desses medicamentos - a troco de que? Quantas vezes a escola - nós educadores inclusive - estimula essa medicação exacerbada, ao encaminhar os "desajustados" para um diagnóstico, quase como condição para a permanência do aluno na escola? Como será o futuro dessas crianças sossegadas quimicamente? E os jovens que estão usando Metilfenidato para dar conta da pressão do vestibular?

    Também me perguntei: o que eu, como educadora, posso fazer para construir uma história que valerá a pena ser lembrada e para dar a atenção que os meus alunos merecem? 

    domingo, 23 de setembro de 2012

    As mil folhas do seu amor


    Em uma cena da nova novela das 6 o padre escutava a noiva dizendo que não amava o futuro marido e, pouco depois, o noivo dizendo que também não amava a futura esposa. Temendo que o casal desistisse da cermimônia e que sua igreja ficasse desmoralizada, o padre manteve o silêncio. Fiquei pensando o que aconteceria se os padres, pastores e afins, no momento da cerimônia, aconselhassem os noivos a não se casarem se não tivessem certeza do amor que sentem um pelo outro. Quantos casamentos seriam desfeitos ali mesmo, no altar? Talvez por ser inerente à condição humana duvidar, repensar o sentimento de acordo com o estado de espírito - seu e do outro - ou das circunstâncias.

    Essa falta de coragem de se posicionar - de quem celebra e de quem se casa - pode explicar a incidência dos divórcios. Sem falar dos casamentos que acabam sem que as pessoas se separem de fato. É tão comum duas pessoas permanecem juntas por teimosia, comodidade e/ou necessidade. Entre esses casais há os que parecem ter nascido um para o outro mas por serem incapazes de ceder, não chegam a um acordo e estão em um moto-contínuo de discussões.

    O casal da novela das seis tem se descoberto e se encantado aos poucos.  A convivência dos dois tem sido como aquele doce mil folhas, onde o enredo vai incluindo aqui e ali,  uma camada de respeito, outra de admiração, ternura, cumplicidade, desejo... E assim, o amor dos protagonistas vai sendo edificado.

    Para além da ficção, acredito que os casamentos reais dependem dessa construção, que demanda paciência, vontade e muita disposição. Não há amor que sobreviva à rotina e ao tratamento truculento. Basta prestar atenção no que você costuma fazer quando chega em casa: se antes de dar atenção ao seu amor, você canaliza o foco nos filhos, no trabalho que você levou para casa, nos problemas domésticos ou no mundo virtual - facebook... talvez a construção do seu relacionamento esteja em risco de desmoronar. E você não vai fazer nada?

    terça-feira, 21 de agosto de 2012

    Aves em Foco

    Não tenho muitos amigos, mas me orgulho de todos eles! Alguns são verdadeiros super profissionais. Em várias ocasiões, consegui levá-los para incrementar as aulas de Ciências e Biologia nas minhas turmas. Esse ano, por exemplo, contarei com a presença do meu amigo fotógrafo João Quental para um trabalho de campo onde os alunos do sétimo ano experimentarão a prática da fotografia de aves. Para essa empreitada, João preparou algumas dicas preciosas. Eu não resisti e pincei algumas fotos incríveis no site dele para acompanhar essas pérolas, confira:


    Fotografia de Aves – Dicas Importantes:

    1) Cuidado com movimentos muito bruscos e com o barulho. Boas fotos de aves acontecem quando se chega silenciosa e lentamente perto delas, sem assustá-las.

    2) Não se aproxime muito de ninhos, isso pode prejudicar os filhotes ou ovos.

    3) Tire muitas fotos, não economize a memória da sua máquina.

    4) Em caso de dúvidas sobre como regular sua máquina, deixe-a no automático. E experimente ligar o flash (isso, às vezes, pode ajudar bastante a “congelar” a imagem).

    5) Procure utilizar uma velocidade bem alta para “congelar” a imagem do pássaro. O ideal é de 1/250 em diante. No caso de máquinas compactas, com regulagem não-numérica, utilizar o modo “esporte”.

    6) Use o aumento máximo da lente da sua máquina, para aproximar a ave.

    7) Prenda a respiração na hora de fotografar. Mantenha os braços colados ao corpo, isso dá mais firmeza na hora do foto, o que melhora muito a qualidade do resultado.

    8) Caso você saiba regular isso na sua máquina, utilize ISO’s mais altas. 400 é um bom número, em algumas ocasiões será necessário usar 800, para garantir a velocidade necessária. Ou maior do que isso, o que permite não usar o flash.

    9) Utilize o pré-foco: significa focar o ponto (um galho, por exemplo) onde a ave pode pousar.

    10) Paciência. E paciência. E um pouco mais de paciência.

    11) Cuidado com o “shutter lag” (ou seja, o “tempo de disparo”). Não mova a câmera imediatamente após apertar o botão de disparo.

    12) Não espere estar a uma distância “ideal” para fazer a foto. Faça primeiro uma foto a longa distância, para garantir o registro.

    13) Analise o fundo diante do qual a ave está. Procure regiões escuras, caso a ave seja clara, e vice-versa. Isso ajuda a destacar a ave, tornando a imagem mais impactante.

    14) Evite, a qualquer custo, estressar as aves. Perca a foto, mas não invada de modo violento o espaço da ave.

    15) Procure fruteiras onde as aves se alimentam. Descubra onde há comedouros, pois é nesses locais que você conseguirá as fotos mais próximas.

    segunda-feira, 30 de julho de 2012

    Aos que desejam aprender sobre os equinodermas





    A internet é o universo do paradoxo. Embora disponibilize diversas fontes de conhecimento, é um convite à dispersão: se não tomamos cuidado, perdemos o dia vendo coisas que não servem para nada. Mas para quem sabe o que quer e consegue se focar, a Rede pode ser uma importante ferramenta de estudo. 


    Hoje selecionei alguns materiais para quem está estudando os equinodermos. O vídeo ao lado foi elaborado por estudantes do ensino médio, como trabalho de Biologia. Ele foi selecionado principalmente pela animação que mostra o funcionamento do sistema ambulacrário. Este sistema relaciona-se com a locomoção, respiração, circulação, excreção e até mesmo com a percepção do animal.

    As estruturas azuis que parecem bonequinhos são os pés ambulacrais: característica exclusivas dos equinodermas. Elas possuem paredes musculares e ampolas que acumulam líquido; as variações de pressão do líquido no sistema determinam a expansão ou retração dos pés, fato responsável pelo deslocamento do animal. Quando a pressão do líquido é maior nos pés, estes ficam mais rígidos, quando a pressão diminui, eles ficam moles - essa diferença permite o movimento.

    Se você clicar aqui, poderá acessar um conteúdo sobre os Equinodermos. Anime e faça um resumo sobre esse belíssimo filo: estude e brilhe no teste!

    Assista também: 



    http://www.youtube.com/watch?v=HPhAGyDceLo&feature=related - e veja um zoom nos pés ambulacrais de uma estrela do mar.

    http://www.youtube.com/watch?v=GW_Nhfb_zSs&feature=related - Vídeo espanhol que apresenta belas cenas de equinodermos na natureza.



    Bons estudos!

    domingo, 22 de julho de 2012

    Incremente o seu evento com Música e contação de histórias


    Esse espetáculo foi concebido para apresentações em escolas e eventos com crianças de 0 à 9 anos. Para agendar uma apresentação na sua escola ou na sua festa, ligue:


    (021) 9141-59959 e (021) 2135-6759

    segunda-feira, 9 de julho de 2012

    Biomas comparados: problematização

    Observe, cuidadosamente o mapa acima. Comparando os seis biomas continentais brasileiros - Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa, pense exemplos da vegetação e da fauna típica de cada bioma. Identifique no mapa, em que bioma sua localidade se encontra. Identifique também os biomas que você teve a oportunidade de visitar. Faça uma pesquisa para conhecer imagens dos biomas que você desconhece.

    Agora, compare os dois mapas identificando características comuns aos biomas que acontecem em outras regiões do planeta.

    sábado, 7 de julho de 2012

    Quem vai querer morar na Lapa?

    Ouvi dizer que quando a prefeitura do Rio de Janeiro propôs a construção de um condomínio em plena Lapa, a pergunta que ecoou na sala foi: Quem vai querer morar na Lapa? Foi por isso que uma construtora paulista, a Klabin Segal, veio assumir o projeto do Cores da Lapa. Além de se transformar em um dos maiores furos do mercado imobiliário, esse condomínio chegou para mostrar que tem muita gente interessante disposta a morar aqui. 

    Gente que gosta de morar no centro, para estar perto de tudo e de todos.

    Gente que gosta de bicho, música, arquitetura, artes plásticas, cinema, plantas, dança, literatura, teatro, frutas e/ou coisas que fazem bem para o corpo e a alma.

    Gente que gosta de viajar para re-descobrir que aqui é o seu lugar no mundo.

    Enfim, quem quer morar na Lapa é gente sensível, com um olhar único para a vida. 


    Primeira Mostra de Fotografia dos Moradores do Condomínio Cores da Lapa.

    sexta-feira, 18 de maio de 2012

    O sub lugar da arte

    Qual é o papel do artista na nossa sociedade? Hoje assisti uma entrevista com Daniela Biancardi que comentava como a arte tem sido subestimada e o papel do artista também. Fiquei pensando em como a escola insiste em desprezar esse recurso: já pensou se nós professores ensinássemos língua portuguesa, matemática, geografia, ciência e história... através das artes? Já imaginou se o palhaço que cumpre importante função terapêutica  ao visitar hospitais ou países onde as crianças sofrem com epidemias, tivesse o mesmo status de um médico?



    E se um contador de histórias tivesse amplo espaço na mídia, substituindo pelo menos em parte os lixos da programação que a TV brasileira exibe? E se as escolas investissem em atrações musicais, como investe em material de consumo?

    Termino com uma questão levantada por Pedro Bandeira:

    “O Brasil talvez seja o único país do mundo em que, se o livro não for recomendado por um professor, o papai, a mamãe ou o padrinho, não o compram para suas crianças. Ainda temos uma cultura ruim, em que pais não hesitam em comprar um tênis de grife para o seu filho, de R$ 1 mil, mas chiam quando o professor manda comprar um livro de R$ 20,00. "Eles dizem que não gostam de gastar dinheiro com besteira. Os pais de classe média ainda acham mais importante investir no pé do que na cabeça do filho”. 

    segunda-feira, 14 de maio de 2012

    Amigo Grátis


    Você já pensou em ter um bicho para chamar de seu, sem ter que desembolsar um centavo para adquirí-lo?

    Se você procura um animal de estimação, dê só uma olhadinha nesse site:

    www.amigonaosecompra.com.br.

    Trata-se de um espaço pras ONGs e protetores divulgarem animais pra adoção. O objetivo é ajudar os milhares de cães e gatos do Brasil que esperam por um lar.

    São diversas opções de cachorros e gatos: agora você não precisa mais comprar um amigo!

    Mas, se o que você precisa é divulgar algum bicho que precisa de novos donos, é só se cadastrar. O site vale pra bichos de todo o Brasil, então espalhem pra todo mundo!

    Vejam essas matérias:
    http://extra.globo.com/noticias/brasil/site-pretende-mudar-forma-como-as-pessoas-procuram-animais-de-estimacao-4782995.html
    http://blog.sweetchilli.com.br/amigo-nao-se-compra/
    E o link do site: www.amigonaosecompra.com.br

    sexta-feira, 4 de maio de 2012

    A aprendizagem é coletiva

    Ao me deparar com essa foto, no face da Miraflores, fiquei pensando no potencial de aprendizagem da espécie humana.

     Aprender é uma ação contínua e começa antes mesmo do nascimento e segue até onde ainda a ciência não é capaz de provar. Mas construir um conhecimento exige esforço e reciprocidade entre aprendiz e educador.

    Uma criança super esperta costuma ser simplesmente aquela cuja inteligência não foi subestimada ou a que recebeu estímulos, carinho e atenção. Assim, o mérito ou o demérito da evolução de uma criança é também de seus educadores como pais, avós, babás e professores. O indivíduo se torna notável porque o conhecimento, que começou a ser adquirido na infância, não foi apenas acumulado ao longo do tempo, mas reprocessado, remodelado e reinventado.

    Ao criar algo novo ou surpreendente, ao apresentar novos significados para os ensinamentos que recebeu, ao transformar o banal em algo relevante ou que possa ser aplicado para facilitar a vida das pessoas, esses mestres imprimem saber. Essa influência poderá ser transmitida geração após geração.


    quarta-feira, 25 de abril de 2012

    Cantar e Contar no Face

    Nos últimos dias tenho aproveitado o pouco tempo que sobra da deliciosa tarefa de lamber a minha cria, alimentado a página da minha produtora: www.facebook.com/CantarEContar.

    É a oportunidade para expor em detalhes o trabalho que a nossa equipe desenvolve com tanto carinho em festas de aniversário descoladíssimas e nas melhores escolas do Rio de Janeiro. Temos atuado principalmente no Ensino Infantil, levando música e literatura para as crianças. Visite, curta, contrate, comente e divulgue a


    afinal, "Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar!""

    Roberto Carlos e Erasmo Carlos

    quarta-feira, 18 de abril de 2012

    Iniciativas & Acabativas



    "A nossa indignação é uma mosca sem asas, não ultrapassa as janelas de nossas casas."


    Samuel Rosa/chico Amaral

    Hoje fiquei pensando naquelas pessoas que dão asas à indignação. Gente como a mulher que aparece no vídeo abaixo e que, depois de assistir inúmeros acidentes, inventou um modo seguro para limpar janelas.





    Ou como o grupo de amigos que montou um site para que as pessoas tivessem a chance de adotar um animal que sofreu abandono, ao mesmo tempo em que previne novos abandonos. Tem também as pessoas que desenvolveram o hábito de patrocinar boas ideias, fazendo acontecer projetos legais que poderiam acabar na gaveta. E o que dizer da iniciativa da Novo Ciclo que premia as pessoas que separam o lixo para a reciclagem?

    Atitudes como essas são inspiradoras e nos fazem pensar: porque ninguém pensou nisso antes? Talvez outras tenham pensado, mas faltou iniciativa e "acabativa". O vídeo abaixo é uma lição dessas duas premissas:



    Caso você pense: "porque essas coisas não acontecem perto da minha casa?", sugiro que faça acontecer. Iniciativas que mudam o mundo podem e devem ser pulverizadas.

    segunda-feira, 2 de abril de 2012

    Aos mestres de estudantes com síndrome de Donw

    As escolas podem e devem acolher estudantes com síndromes de Down. Para combater o preconceito, os educadores podem contar com materiais como esse:


    É claro que a inclusão não é uma tarefa fácil: nesse relato quero encorajar meus colegas de trabalho que estão encarando esse desafio. Na turma da minha filha  há uma criança com a síndrome de Donw: o Rafa. Levou um tempo para nos adaptarmos, como deve acontecer quando ganhamos um filho assim. Já publiquei aqui no blog um relato lindo da mãe do Rafa contando como foi a chegada do Rafa na vida dela. Mas não tenho palavras para dizer o presente que foi conhecer essa criança e os pais dela, o biólogo Carlos Figueiredo e a arquiteta Carla Codeço. Aprendo com eles sempre e compreendo que a luta que eles travam em favor da inclusão é para que as crianças que não possuem a síndrome tenham a chance de conviver, sem medos ou reservas com aquelas que possuem. Se um dia minha filha tiver uma criança com Donw, é possível que ela não sofra tanto como a mãe do Rafa ao receber a noticia. 

    No tempo da Carla, como no meu e talvez no tempo da maioria dos meus leitores, essas crianças ficavam fechadas em instituições especiais e só costumavam aparecer em programas sensacionalistas que nos faziam chorar de pena e rezar para nunca ter um filho assim. Me lembro que quando eu ouvia algum pai dizendo que o filho com Donw foi um presente, eu pensava: ou ele quer se consolar ou esta maluco! 

    Hoje eu tenho a exata dimensão do que é isso, porque o Rafa é uma dádiva! Tenho certeza de que ele será um grande homem: dentre outras coisas pela linda família que tem, pelo carinho que recebe e oferece e, também, pela excelência da equipe pedagógica que não só o acolheu, mas segue pesquisando e estimulando para que ele desenvolva todo potencial que tem. Se um dia houve alguma preocupação com o conteúdo pedagógico, hoje há um reconhecimento dos pais da turma que é possível garantir aprendizagem de qualidade, sem abrir mão da vivência com a diversidade. Por isso desejo força para os educadores que assumirem essa tarefa e melhores condições de trabalho para que possam aproveitar as delicias dessa convivência. Também desejo que os pais sejam parceiros da escola, que confiem nos educadores de seus filhos e que estejam abertos para conviver e aprender com as famílias dos estudantes com síndrome de Donw. Na natureza, diversidade é sinônimo de riqueza. Na escola também!

    sexta-feira, 9 de março de 2012

    Parceiros da Maternidade

    No mês em que comemoramos o dia da mulher e que tanto se fala sobre a "nova" mulher e suas conquistas, proponho pensar a mulher-mãe contemporânea:

    Uma criança que nasce não pertence apenas à mãe. Ela também será filha do pai, além de um novo membro da família, um novo aluno para a escola, um morador que chega no bairro, um futuro cidadão que irá elegar os governantes... Mas nem sempre nos damos conta de como outras pessoas, além da mãe, podem ser decisivas na qualidade de vida dessa criança. O segredo da formação de pessoas de bem pode estar nas parcerias que se estabelecem com membros da família, vizinhos, empregados, patrões...

    Pesquisas sugerem que a criança que é bem cuidada durante o  seu período primal, que começa na concepção e segue até o segundo ano de vida,  desenvolve melhor a capacidade de amar. Assim,  os comportamentos de risco podem ser evitados com gestos que não chegam a custar muito, mas são de extremo valor. Uma vez o meu marido me filmou chegando em casa e amamentando a nossa filha que na época tinha um pouco mais de um ano. Esse vídeo é lindo e foi feito porque eu queria fazer um documentário sobre aleitamento materno. Mas hoje percebo que a pessoa mais importante não aparece na filmagem. A cada vez que eu ia amamentar, Martinha, que na época trabalhava comigo, preparava cuidadosamente uma bandeja com frutas, água, bombinha para retirar o leite e o pote onde eu colocava esse leite que depois seria congelado para que eu pudesse trabalhar ou para doar ao Instituto Fernandes Figueira. Com esse cuidado, Martinha foi uma das responsáveis por eu ter conseguido amamentar minha filha até os dois anos de idade. Ela tomou para si a responsabilidade de colaborar para que eu repusesse o líquido, os sais minerais e as vitaminas que eu perdia enquanto alimentava o meu bebê. Esse valioso gesto também foi responsável por boa parte da energia que eu precisava para continuar estudando e trabalhando. Quantas mulheres podem contar com isso? Mesmo para aquelas que podem ter empregadas, nem sempre essas pessoas terão a sensibilidade que Martinha teve. Claro que ela não foi a única que me ajudou. Contei também com um marido participativo que levantava todas as noites para pegar nossa filha e trazer para eu amamentar, esperava até que estivesse na hora de arrotar,  segurava carinhosamente até que ela arrotasse e devolvia para o berço: sem reclamar! Quantas mulheres podem contar com um parceiro assim?


    No passado, era muito comum que uma vizinha fosse lavar a roupa ou cuidar das crianças de alguém que estivesse de resguardo, ou quando se sabia que um casal estava com problemas financeiros, os amigos se uniam para garantir que não faltasse nada ao bebê. Era comum também evitar que a mulher sofresse preocupações ou recebesse notícias ruins no período em que estivesse amamentando. Os tempos mudaram e parece que os cuidados destinados à mãe não são mais os mesmos. Há quem questione inclusive a licença maternidade! Talvez essas mudanças e essa falta de sensibilidade explique os comportamentos de risco que nos assustam a cada vez que ligamos a TV.  Se a história de vida desses "monstros" pudesse ser mudada, as pessoas que conviviam com a mãe deles, desde grávida, teriam que ter uma atitude menos omissa.

    terça-feira, 6 de março de 2012

    Nós na Rádio Maluca


    Eu e Rogério Lopes a-ma-mos participar do programa do Zé Zuca. Aliás, se você tem criança em casa e não sabe o que fazer com elas nos sábados pela manhã, 11 horas, precisa experimente ir à Rádio Nacional na praça Mauá 7. 


    Imagina apresentar para os pequenos um programa de auditório, animadíssimo.  No sábado passado, o programa contou com a presença de uma companhia de teatro super legal, uma cantora mirim talentosa e o delicioso alto astral de Zé e Mariano. 



    Zé e Mariano esbanjam criatividade e alegria na Rádio Maluca.

    E eu e Rogério lá: no meio disso tudo, contando a história do macaquinho para um público prá lá de especial. Na platéia, minha filhota passando a maior energia boa e amigos queridos que foram prestigiar o nosso trabalho. Enfim, o sábado começou especial. Espero voltar logo, para assistir e para contar novas histórias e... quem sabe... para cantar também. Afinal, Bichos para cantar e contar é antes de tudo um espetáculo musical onde a cada canção, uma técnica vocal é apresentada e no final, a plateia se transforma em um grande coral. Sonhamos em transformar o auditório da Rádio Nacional em uma banda de sucesso, com instrumentos imaginários incríveis.  Esse sonho é tão bom quanto continuar levando nosso espetáculo para escolas públicas e particulares, encantando crianças e educadores com os nossos bichos que chegam na forma de bonecos, músicas e histórias.

    quinta-feira, 1 de março de 2012

    Sintonize na Rádio Maluca

    No próximo Sábado, 03/03 às 11h, eu e Rogério Lopes participaremos da Programação da Rádio Maluca - MEC/AM.

    Sol com chuva, casamento de viúva

    Programa fala sobre o clima
    Elenco da peça "Estrela da Vida Inteira"
    Elenco da peça "Estrela da Vida Inteira"
    No programa deste sábado, a brincadeira é com o clima. Rádio Maluca promove um debate com a garotada sobre as nuances do tempo: calor, frio, temperança, sol, chuva, neve, vento e tempestade.
    Uma das atrações do programa é o elenco do espetáculo Estrela da Vida Inteira, em cartaz no Oi Futuro, do Flamengo. Formado por músicos e atores, o grupo apresenta, ao vivo, músicas da peça inspirada em obras de Manuel Bandeira. E não acaba por aí! Para contar a história do dia, o programa recebe a atriz e contadora de histórias, Sil de Paula, do grupo Cantar e Contar.

    Quem quiser assistir, é só chegar:

    O auditório da Rádio fica na Praça Mauá, 7 -  21 andar 
    Centro / Rio de Janeiro

    Teatro mais barato para a comunidade escolar

    No último domingo eu e minha filha fomos conferir "O menino que vendia palavras", depois que uma amiguinha dela tinha dito que assistiu três vezes e adorou. Fiquei apaixonada e pedi à produção um desconto para os leitores do blog e para as escolas onde atuo dando aula ou apresentando "Bichos para contar e contar". Eles toparam e eu tenho a honra de divulgar esse espetáculo inteligente e engraçado. Mais que uma peça infantil, é um programão para todos os apaixonados pelo teatro e pela língua portuguesa.


    Por isso, os meus leitores e os funcionários, alunos e acompanhantes da sua ESCOLA poderão assistir “O Menino que vendia palavras” com desconto de 50%! 



    O elenco traz Eduardo Moscovis, Pablo Sanábio, Letícia Colin, Renato Linhares, Luciana Fróes e Raquel
    Rocha. A trilha sonora original foi criada por Domenico Lancelotti e Pedro Sá.


    Para garantir seu desconto, basta ligar para os telefones abaixo e informar o nome da sua escola e a lista das pessoas que irão assistir o espetáculo:

     (21) 9141-5959 e 2135-6759



    ou mandar uma mensagem para:


    silvania.paula.santos@gmail.com


    A escola poderá também optar em levar os alunos para uma apresentação que pode ser agendada exclusivamente às sextas pela manhã. Nesse caso, o valor por aluno é ainda menor: R$20,00 (vinte reais). 



    O espetáculo "O menino que vendia Palavras" está em cartaz no Teatro dos Quatro, que fica no Shopping da Gávea. As apresentações acontecem Sábados e Domingos, às 17 horas. Não percam!

    Limite poderia ter prevenido tragédias


    As duas recentes tragédias envolvendo jet ski nos ensinam que negar o limite pode ser desastroso. No primeiro caso, o da garotinha abaixo que foi atropelada no dia em que viu o mar pela primeira vez, a tia, dona do jet ski, confessou que o adolescente que causou o acidente fazia tudo o que queria. Uma testemunha afirmou ter visto um adulto ajudando o adolescente. Essa permissividade pode custar a responsabilidade pelo crime. 



    Nesse caso, a dor que fica - nas duas famílias, é infinitamente maior que a da frustração que o adolescente teria experimentado se os responsáveis tivessem tido a coragem para dizer não. 

    No segundo caso, o do jet ski que puxava um bote onde o filho e o sobrinho do piloto estavam, o pai afirmou que, embora tenha decidido a cumprir o desejo do filho, algo dizia para ele não fazer aquilo. Esse algo é o bom senso que as vezes nos falta quando queremos ver nossos filhos felizes, mesmo quando é algo sem noção como o que esse pai infeliz fez.

    quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

    Conheça o Rio



    Uma oportunidade de conhecer um pouco mais o Rio.

    PASSEIO GRATUITO promovido pela SARPMA e o Jornal Folha Cultural, com apoio da Irmandade da Santa Cruz dos Militares e Restaurante Grill 22. 

    Dia 28 de fevereiro, terça feira - PRAÇA TIRADENTES. 

    Saída: 14:00h da Igreja da Santa Cruz dos Militares - rua
    Primeiro de Março, esquina de rua do Ouvidor. Final: Monumento a D. Pedro I, na praça Tiradentes - 17:00h. 

    Roteiro: Igreja da Santa Cruz,
    Restaurante Grill22, rua São José, largo da Carioca, rua da Carioca, Praça Tiradentes. Guia: professor Milton de Mendonça Teixeira.

    Informações: tels. 3186-6376 ou 7718-3122.