quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sem flor, nada de frutos

Uma das razões para as Angiospermas serem consideradas as mais evoluídas, entre os grupos de vegetais, é a parceria. Essas plantas, com suas flores exuberantes e frutos saborosos contam com aliados competentes na dispersão de suas espécies.

A arquitetura das flores oferece nectar em troca de transporte de pólen. Pássaros, insetos e morcegos não resistem as cores das pétalas e o aroma que as flores dispersam no ambiente. Ao cairem de boca, as anteras, partes masculinas repletas de pólens, tocam o corpo dos esfomeados que passam a transportar pós dourados com preciosas informações genéticas que podem ser levados até outra flor da mesma espécie. Se isso acontecer, os grãos de pólen chegam até a parte feminina.  É o que mostra o vídeo abaixo:




Se a animação acima não  convenceu, veja as imagens reais dos polinizadores em ação (o vídeo está em inglês):




 Quando o pólen chega na parte feminina, forma-se o tubo polínico, por onde as informações genéticas masculinas descerão até o ovário, onde finalmente entrarão no óvulo. A partir daí é só transformação. O ovário se desenvolve e forma o fruto e dentro dele as sementes, formadas pelo desenvolvimento do óvulo.




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