quarta-feira, 30 de março de 2011

Mães que matam

O caso da mãe que carbonizou o filho abriu um debate para a questão da depressão pós-parto. Estamos acostumados com a imagem da mãe sagrada, protetora, repleta de felicidade pela chegada do filho e nesse paraíso não há lugar para a dor. Nesse modelo, a mulher não está experimentando severas crises conjugais e não sofre nem um tipo de pressão emocional: não é discriminada e nem tem medo de perder o namorado, o emprego, a dignidade... Essas mães estereotipadas definitivamente não se sentem ameaçada por pessoas ou circunstâncias, por isso, não precisam do apoio da sociedade. Elas são fortes, destemidas, poderosas, realizadas!

Antes que alguém me acuse de estar defendendo as mães que matam ou cometem atrocidades com os filhos após o parto, proponho pensar na prevenção. Me transfiro para o lugar da mãe desta mãe e tento compreender a dimensão da dor que deve ser perder um neto e conviver com as consequências do ato insano da filha. Sofro só de pensar! 

Para que outras mulheres não passem por isso, o trabalho de prevenção começa pelo desmoronamento do castelo: a maternidade não é um mar de rosas! A mulher que pariu tem o direito de se sentir diferente do modelo-mãe-super-feliz imposto e deve ser acolhida assim mesmo - ou ainda mais. Se ela puder dizer o que sente, talvez se sinta melhor, talvez encontre caminhos, talvez fique tranquila. Talvez...

O vídeo abaixo discute outro mito relacionado à maternidade: todo mundo acha que é fácil amamentar. Mas será que é fácil para todas as mães?

A Transformação das Espécies

o estudo da Evolução das Espécies, parte de duas premissas:

Transformismo = as espécies mudam com o passar do tempo geológico. É o contrário do Fixismo que afirma que as espécies não mudam: elas continuam hoje como eram quando foram criadas por Deus.

Ancestralidade comum = todos os seres vivos existentes no planeta descendem de um mesmo ancestral.


Estudiosos da Biologia Comparada e da Paleontologia se dedicam a comparar as características de diferentes espécies, ao longo da sua história para encontrar evidências da evolução.

Duas teorias fundamentaram a Evolução:

A primeira proposta por Jean-Baptiste Lamarck estabelece a Lei do uso e do desuso e a Lei da herança dos caracteres adquiridos

As idéias de Lamarck sugerem que um órgão muito utilizado tende a se desenvolver, enquanto um órgão pouco utilizado atrofia. Para ele, a consequência desse uso ou desuso de um determinado órgão será transmitido para os descendentes.

Em atletas, por exemplo, a musculatura desenvolve, enquanto nas pessoas que sofreram paralisia, a musculatura tende a se atrofiar. Mas o desenvolvimento muscular não é herdado pelos descendentes: não há transmissão de características adquiridas.

Veja como Lamarck explicava o desenvolvimento do pescoço das girafas:


Para ele, as girafas primitivas tinham pescoço curto, mas para alcançarem folhas mais altas, passaram a esticar o pescoço e esse uso do pescoço foi desenvolvendo o órgão. Uma geração passava para a seguinte essa característica adquirida.

Outro cientista que se dedicou a estudar a evolução foi o inglês Charles Darwin. Para desenvolver a teoria conhecida como Darwinismo, ele deu a volta ao mundo coletando e observando as espécies. Veja o percurso que o navio dele percorreu:




O diário de bordo de Darwin ressalta as descobertas que ele fez nas ilhas de Gálapagos, onde ele percebeu relações importantes entre a fauna e a flora. Para saber mais sobre essa viagem, clique aqui.

Darwin foi fortemente influenciado por Thomas Maltus que afirmava que a espécie humana cresce mais rapidamente do que os recursos alimentares. 

Darwin relacionou os dados da viagem com o que havia aprendido com Maltus e criou a teoria da Seleção Natural que analisa o potencial reprodutivo das populações, as variações dos indivíduos e os processos de competição. Darwin defendeu que quando os recursos não são suficientes, ocorre a luta da sobrevivência e que as variações entre os indivíduos pode apresentar seres mais aptos, com maior chance de sobrevivência.

Para Darwin o ambiente escolhe os organismos mais aptos, fazendo um seleção natural. Por exemplo, Darwin analisou o caso das girafas afirmando que os ancestrais das girafas não eram todos iguais. Eles apresentavam variações no tamanho de pescoço. Ao competirem com outros animais herbívoros, as girafas ancestrais passaram a se alimentar de folhas mais altas. Nesta competição, quem tinha pescoço mais comprido estava em vantagem e tinha melhores chances de sobreviver e ter descendentes. Com esse sucesso reprodutivo, a população de girafas com pescoço comprido deu origem às espécies atuais.


Agora compare as duas teorias:






Darwin foi muito criticado na época. Ele não sabia explicar a origem das variações porque a genética ainda não era o foco da ciência. Hoje sabemos que essas variações acontecem por mutações e recombinações genéticas. Mas isso, é outro papo...

terça-feira, 29 de março de 2011

Óculos Mágicos

Tenho um carinho especial pelos alfabetizadores porque eles conduzem à uma exploração sem precedentes e lançam mão de diferentes estratégias que instigam e provocam o desejo de aprender. Penso que desenvolvido de fato, é o país que reconhece esses educadores como profissionais de altíssimo nível e lhes conferem honras sociais e salário invejável.

Tenho acompanhado de perto a alfabetização da minha filha e percebido que esse processo é muito mais que a aquisição do letramento ou da habilidade matemática. Como óculos mágicos, a leitura tem apresentado à minha filha, um novo modo de ver o mundo. Ela tem sorte de conviver com excelentes alfabetizadores na Escola Parque: pessoas sensíveis que reconhecem a bagagem cultural que as crianças carregam. O trabalho dessa equipe tem excelentes resultados porque investe na valorização. Com a estima lá em cima, a minha Luisa se sente a vontade para embarcar na leitura. Livros fascinantes tem sido o bilhete dessa viagem: quase toda semana, minha pequena chega com um livro mais encantador que outro. Como ela tem ficado voraz, e para não gastar horrores, conto com a preciosa equipe da biblioteca da escola que me apresenta pérolas como essa:



Quem alfabetiza tem que ter interesse: pelo mundo do outro e pelo modo de aprender que também é único. Para dar conta de tantos modos de aprender, os professores da turma da Luisa criam e/ou investigam textos, hipertextos, músicas, artes, trabalhos de campo... na busca de diferentes situações de aprendizagem.

Nessa escola, as crianças são desafiadas e atuam também como autores: nem de longe são meros espectadores do mundo dos letrados. A escola promove e divulga as produções dos estudantes: isso é importante porque estimula a criatividade e amplifica o trabalho que o educador tem realizado em sala de aula. Nos eventos do tipo "escola de portas abertas" os estudantes e os educadores dividem o protagonismo, com respeito e admiração.

domingo, 27 de março de 2011

Vídeos legais sobre vírus

Os vírus são seres impressionantes: embora acelulares, muito mais simples e incompletos, conseguem parasitar seres com bilhões de células, como o homem.




O vírus é um organismo muito simples, ele não é capaz de produzir energia e nem tem elementos suficientes para se manter e se reproduzir, portanto, para ele, é obrigatório estar dentro de uma célula parasitando-a. Por isso dizemos que os vírus são parasitas celulares obrigatórios.

No vídeo abaixo você conhecerá vários vírus, com suas capsulas de proteína. Observe que além dos vírus que parasitam os seres humanos, existem outros que parasitam vegetais e bactérias.



As células perdem energia e elementos que precisaria para a manutenção dela e por isso fica doente. Em alguns casos, a célula hospedeira fica com tantos vírus em seu interior que acaba se rompendo.

A dificuldade que existe para combater os vírus, através de vacinas, por exemplo, pode ser explicada pelo fato de os vírus sofrerem mutações com facilidade. Além disso, os vírus de diferentes organismos podem sofrer recombinação gênica. Um exemplo é a gripe suína, provocada por um tipo vírus, originado da recombinação genética de vírus que parasitavam aves com vírus que parasitavam seres humanos.

sexta-feira, 25 de março de 2011

As bases evolutivas do comportamento humano


Os seres vivos são dinâmicos, ou seja, sofrem contínuas mudanças estruturais e essas mudanças, ao longo de milhares de anos, originaram diferentes espécies. A espécie é um meio que a natureza inventou para conservar características particulares ao longo de várias gerações, através da  reprodução. As mudanças são influenciadas por seleção: natural e artificial.


Humberto Maturana e Jorge Mpodozis ensinam que a história do surgimento do homem coincide com o surgimento da linguagem. Eles defendem que a linguagem depende de coordenações, condutas e consensos. "Para desenvolver a linguagem é preciso uma história de encontros recorrentes, baseados na aceitação mútua, suficientemente intensa e prolongada".
O modo de viver de uma espécie estabelece relações entre o ser vivo e o meio que se estendem ontologicamente, ou seja: desde a fecundação do ovo até a morte. Mpodozis e Maturana chamaram isso de fenótipo ontogênico e consideram que esse modo de viver não está determinado geneticamente porque se desenvolve na história individual de cada organismo.
Atavés da conversa, o homem incorporou o linguagear com o emocionar e estabeleceu a linguagem como modo de estar nas coordenações de ações que ocorrem na intimidade da convivência sensual e sexual (Maturana, 1988b: 105). Ele apresenta como evidências de sua teoria: as imagens táteis que usamos para referirmo-nos ao que sentimos nas vozes da fala: dizemos que uma voz pode ser suave, acariciante ou dura; b) as mudanças fisiológicas, hormonais, por exemplo, desencadeadas com a fala; e  o prazer que temos em conversar e em nos movermos no linguajar.


As pesquisas de Maturana se interessam pela história da mudança evolutiva de qualquer classe de organismos, investigando o fenótipo ontogênico:  "é necessário, primeiro, olhar o modo de vida que, ao conservar-se no sistema de linhagens hominídeo, torna possível a origem da linguagem e, depois, olhar o novo modo de vida que surge com a linguagem, o qual, ao conservar-se, estabelece a linhagem particular a que nós, os seres humanos modernos, pertencemos” (Maturana, 1988b: 103-4).
Por exemplo, nossos ancestrais, que viveram na África há 3,5 milhões de anos, tinham um modo de viver em pequenos grupos formados por alguns poucos adultos, jovens e crianças, centrado na coleta, no compartilhamento dos alimentos, na colaboração entre machos e fêmeas na criação dos filhos, numa convivência sensual e numa sexualidade de encontro frontal.
"Esse modo de vida oferece tudo o que é exigido: primeiro, para a origem da linguagem; segundo, para que, no surgimento da linguagem, se constitua o conversar como entrecruzamento do linguagear e do emocionar; e, terceiro, para que, com a inclusão do conversar como outro elemento a ser conservado no modo de viver hominídeo, se constitua o fenótipo ontogênico particular que define o sistema de linhagens a que nós, seres humanos modernos, pertencemos."

E ainda:
“O que diferencia a linhagem hominídea de outras linhagens de primatas é um modo de vida no qual o compartilhar alimentos – com tudo o que isso implica em termos de proximidade, aceitação mútua e coordenações de ações operadas nos atos de passar coisas de uns para outros – joga um papel central. É o modo de vida hominídeo o que torna possível a linguagem, e é o amor, como a emoção que constitui o espaço de ações nos quais se dá o modo de viver hominídeo, a emoção central na história evolutiva que nos dá origem” (Maturana, 1988b: 105).

domingo, 20 de março de 2011

Entrevista com Moacyr Slicar


No dia 10 de julho de 2007,  Moacyr Scliar  que me ensinou por e-mail:  

...sobre o perfil do cientista da época de Oswaldo Cruz e da atualidade. 
Como cientista, Oswaldo Cruz nasceu na época certa. Estava no auge então a revolução 
pasteuriana: Louis Pasteur e seu discípulos estavam descobrindo micróbios causadores de doenças, preparando soros e vacinas, abrindo caminho para os antibióticos. Com isto eram atraído para a área da microbiologia e Saúde Pública um grande número de cientistas, entre os quais Oswaldo. Filho de médico (seu pai trabalhou como inspetor da Saúde Pública no Rio), Oswaldo cursou medicina e decidiu aperfeiçoar-se em microbiologia em Paris; estagiou em vários lugares, incluindo o Instituto Pasteur. Regressando ao Brasil participou, junto com dois famosos cientistas de São Paulo, Adolpho Lutz e Vital Brazil, numa comissão encarregada de investigar casos suspeitos de febre bubônica em Santos. Mais tarde foi convidado a assumir a Diretoria Geral de Saúde Pública, o Ministério de Saúde 
na época. E seu primeiro desafio estava, justamente, na cidade do Rio de Janeiro. A então capital federal era tristemente famosa pelas doenças que dizimavam a população: peste, varíola, cólera, febre amarela... As epidemias, freqüentes, tinham razão de ser: as condições sanitárias da cidade eram péssimas - a rede de esgotos era precária, o abastecimento de água tratada também, o lixo se acumulava. Boa parte da população morava em cortiços, enormes habitações coletivas nas quais as pessoas se confinavam em aposentos acanhados. Nestas circunstâncias, a Saúde Pública ganhava enorme importância e os sanitaristas tinham muito poder - um poder que, às vezes, exerciam com certo autoritarismo, como foi o caso do próprio Oswaldo que teve inclusive de enfrentar a Revolta da Vacina. Hoje em dia os cientistas continuam tendo muito prestígio na área médica, inclusive por causa da gigantesca indústria de medicamentos e equipamentos, que depende diretamente de pesquisa. Mas, na Saúde Pública, o poder já não é exercido autoritariamente. A população a tem de 
ser consultada e mobilizada, a opinião pública é importante.  
   
...como se dá a construção da caricatura científica; e de que forma isso cria mais resistência ou aproxima a ciência e a sociedade. 
No caso de Oswaldo Cruz a ação de Saúde Pública transformou-se numa ação eminentemente política: era o governo contra a oposição. Claro que os jornais (na prática, a única mídia da época) tinham de se posicionar a respeito e a caricatura científica passou a desempenhar um papel muito importante. Ela apresentava Oswaldo e seus colaboradores como figuras rídiculas. Naquele caso, criou uma barreira entre a ciência e a sociedade, ainda que a intenção não fosse essa. Mas hoje, aparentemente, este já não é um assunto que interesse aos cartunistas. 
   
Como, a partir de Sonhos Tropicais [livro e/ou filme] o educador poderia despertar o interesse do jovem pela ciência?  
Livros e filmes sempre motivaram muito os jovens. Na minha geração não foram poucos os 
estudantes que escolheram medicina motivados por obras como "Olhai os lírios do campo", de Érico Veríssimo. Mas meu objetivo, em Sonhos Tropicas, não foi idealizar a figura de Oswaldo e sim tratar de entendê-la, de mostrar que o cientista é um ser humano, com as grandezas e as falhas do ser humano. 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Você conhece essa história?


Se você se deixou convencer de que seu cabelo, pele ou peso estão errados ou que a sua forma de vestir ou calçar está fora de moda, assista isso:



Reduzir os níveis de Dioxina e quebrar o ciclo vicioso que tornam os produtos obsoletos, depende de consumidores conscientes. É para isso que estou trabalhando.

O que fazer com quem desmata?

Uma das funções da vegetação que margeia o rio é proteger esse ambiente aquático, mantendo o regime hídrico permanente.  Desmatar é um crime ainda mais perverso quando atinge as matas ciliares: assim como os cílios protegem os nossos olhos, as matas ciliares protegem os nossos rios. O problema é que o criminoso nem sempre tem ciência de que as estruturas que ele elimina - folhas, galhos, troncos e raízes estão intimamente ligados ao solo, para permitir que a água penetre lentamente, alimentando o lençol su. No solo exposto, a água não consegue infiltrar com facilidade naquele solo ressecado e compactado.  Essa água, que alimentaria o rio e os lençóis subterrâneos se acumula e provoca as terríveis enchentes. Além disso, sem as raízes, a terra fica solta e é facilmente carregada para dentro dos rios, no fenômeno conhecido como assoreamento.

O agricultor perde área de plantio, porque aos poucos a erosão toma conta do terreno. O rio, ao ser aterrado, recebe uma grande quantidade de sais minerais que estavam na lama.  Esses sais servem de alimento para as algas e o aumento da população das algas é o que mudará o tom da água para verde.  Os seres que vivem no fundo do rio, a chamada comunidade bentônica, é severamente afetada.

O excesso das algas dificulta a entrada de luz, elemento fundamental para a fotossíntese e com isso os seres que vivem na água produzem menos oxigênio. Mas há uma população que se beneficia com todas essas mudanças: a das bactérias. Elas se reproduzem rapidamente porque passam a ter mais elementos para decompor - os seres que morreram soterrados e/ou sem oxigênio. Essa festa das bacs libera gases fétidos e tóxicos.

Por tudo isso, as leis que regulamentam a distância do plantio próximo aos rios deve ser defendida não apenas pelos ambientalistas. O não cumprimento dessas leis implica em perda de biodiversidade, qualidade de vida e inesquecíveis belezas naturais. Os moradores das cidades que ainda possuem rios e lagos de qualidade, devem militar em favor desse patrimônio porque recuperar é sempre mais caro. Mas os cidadãos que convivem com ambientes aquáticos que um dia foram vítimas da ignorância, da avareza ou do descaso, deveriam colocar a cabeça para pensar: o que ainda pode ser feito?


terça-feira, 15 de março de 2011

Um Convite especial

Vamos caminhar juntos? Esse passeio pela orla celebrará as diferenças. Afinal, diversidade é sinônimo de riqueza!


(clique na imagem abaixo para ampliá-la).



quarta-feira, 2 de março de 2011

Os Bichos na sua escola

Vocês já conhecem o espetáculo Bichos para Cantar e Contar? Ele é voltado para crianças de 2 a 9 anos e promove o encontro das crianças com a MPB e a literatura. O show apresenta violão, voz, contação de histórias e DJ e é marcadode ritmo e humor para que a música e os contos cheguem no universo da educação infantil e no início do ensino fundamental como um convite ao brincar.

A criança é convidada a cantar junto: ao atuar em conjunto, ela desenvolve uma consciência coletiva de que todos são importantes em sua individualidade para a construção de um todo melhor. Espera-se que ao experimentar a união das vozes, os pequenos  possam se sentir valorizados como indivíduos, desenvolvendo ainda mais o seu potencial.

Em 2010 esse espetáculo recebeu o prêmio FUNARTE de Concertos Didáticos. O grupo é formado por mim, Silvania Santos (professora, atriz, cantora, contadora de histórias e produtora), Rogério Lopes (professor de violão e guitarra e diretor musical desse espetáculo), Gabriela Massa (fotografia) e Heder Braga (ator e produtor).

Foto: Gabi Massa

Que tal marcarmos um encontro e prepararmos uma apresentação especial para as crianças da sua escola?