terça-feira, 12 de maio de 2009

Você sabe a razão do nome "Gripe suina"?



Se você assistiu a reportagem, compreendeu as razões, mas atenção: se quiser mostrar que sabe, é melhor referir-se à essa doença como "gripe A (H1N1).

Essa nova nomenclatura, dada pela Organização Mundial da Saúde, atendeu à pressão da indústria da carne e de governos dos países envolvidos na epidemia.


"Trocamos a denominação de gripe suína pela de gripe A (H1N1) porque o vírus é cada vez mais humano e cada vez tem menos a ver com o animal", explicou Dick Thomson, porta-voz da instituição.

"Recebemos muitas consultas de associações de animais e produtores questionando o nome, e finalmente decidimos trocá-lo", completou.

Como você viu na reportagem, o vírus da doença é semelhante à vírus encontrados em gripe suína. O H1N1 se derivou desse vírus por mutação, mas só foi encontrado em humanos. Nenhum porco pegou a doença até o momento. Embora a OMS afirme repetidas vezes que a doença não pode ser contraída ao se comer carne de porco assada, a confusão com o nome desencadeou o veto na importação de carne de porco do México e dos Estados Unidos, onde a epidemia apareceu. O governo do Egito ordenou o abate de porcos por temores da gripe e isso soou como uma atitude precipitada por desinformação, mas lidar com porcos aumenta as chances de contágio, embora comer carne não traga riscos.


A doença, surgida no México tem sintomas semelhantes à da gripe comum: febre, letargia, falta de apetite e tosse, mas assusta pelo crescente número de casos confirmados pelo mundo e ameaça se transformar em pandemia (epidemia de alcance mundial). A constatação de que uma pessoa pode transmitir o vírus para outra, aumentou a preocupação com a doença. No Brasil, viroses de maior alcance como a dengue não recebem a mesma cobertura na mídia. Essa é uma boa questão para você tentar explicar.

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